Diversos
fatores são responsáveis pela construção da autoestima, principalmente na
infância, mas na vida adulta a autoestima continua sendo construída. Na
infância é importante que a criança experimentar uma aceitação de seus
pensamentos, sentimentos e valores pessoais, os pais não desvalorizarem suas
expressões por ‘ser só uma criança’; estar inserida num contexto com limites
claramente definidos, que sejam justos e não opressores; os pais não usarem de
autoritarismo e violência para controlar e manipular a criança, não humilhar,
nem ridicularizar; os pais devem manter altos padrões e altas expectativas em
termos de comportamentos e desempenhos da criança, não subjulgar seus desejos e
sonhos; também é bom que os pais apresentem uma alta autoestima, pois eles são
exemplos vivos do que a criança precisa aprender, são os modelos.
Se a
pessoa sofreu bullying ou foi subjulgada em seus meios sociais, se foi muito
cobrada com relação ao corpo e a aparência, se praticou algum esporte no qual
exigia um padrão rígido de alimentação, exercício e forma física e também se a
mãe ou o pai apresentam tais transtornos é bem possível que a pessoa também
tenha por genética ou pelo modelo de alimentação. Isso inclui os transtornos
alimentares como a anorexia, bulimia, obesidade e transtornos alimentares não
especificados que estão aparecendo cada vez mais como uma obsessão e compulsão
pela magreza e a culpa depois de comer.
A
insegurança com relação ao corpo pode aparecer de diversas formas, mas
independente do meio externo, é a forma como a pessoa se enxerga, o padrão
inalcançável que quer atingir e nunca está bom o suficiente e como deseja que
outras pessoas a vejam e a admire.
No caso de haver um transtorno alimentar ou outros transtornos que acometem a vida da pessoa, é imprescindível buscar ajuda psiquiátrica e psicológica.
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